Voltei um fim de semana! Grande parte para provar ao Pai que seria capaz. Assustavam-me as mais pequenas subidas possíveis, em Paris não as fiz, não lidei com elas, ou pelo menos mesmo muito pouco.
Soube-me bem. Vim com o meu kit Polar, não me devia lembrar que Portugal não é França. Claro que para ajudar, ainda que em Fevereiro, fez um calor dos diabos no dia da prova e eu com o meu casaco polar... Não tenho comentários para a minha triste figura.
Nervosa. Nervosa. Nervosa.
Não sei que mais me passou pela cabeça.
Nervosa.
Não aqueci, não fiz nada, o meu cérebro decidiu congelar.
Comecei ao meu passo, tentando não me passar em nenhum momento.
Tive o maior apoio de todos, que apanhou a maior seca da vida dele, mas mudou de profissão por 2 horas e pouco, entrou em modo fotógrafo profissional.
Chateou-me para beber água, para tirar o casaco, para estar na minha, para não desistir e nunca me deixou! Falou com mil pessoas, torceu por todas elas, tem um coração grande este meu pai.
Foi-se fazendo, estava tranquila durante a corrida, não o esperava... Claro que me custou no final, a partir do quilometro 15 estava cansada. Mas mais uma vez foi-se fazendo.
Meta! Eu vi a meta! Era oficial! O Pai ainda me pediu um último sprint no final! Custou milhões mas dei tudo!
Orgulho! Sim orgulho em mim que também mereço!
O pai também ficou orgulhoso:
M.
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